Batman: Grant Morrison responde a Zack Snyder: "Se ele matasse seria igual ao Coringa"

Batman: Grant Morrison responde a Zack Snyder: ‘Se ele matasse seria igual ao Coringa’

Zack Snyder recentemente gerou polêmica quando defendeu sua versão agressiva do Batman de Batman v Superman: Dawn of Justice que mata a sangue frio, uma escolha que para muitos fãs de quadrinhos vai contra os princípios básicos do personagem. Agora, o escritor de quadrinhos Grant Morrison opinou e discorda de Snyder. De acordo com Morrison, “se Batman matasse seus inimigos, ele seria igual ao Coringa”.

Em seu boletim informativo o aspecto psicológico do personagem e como a regra de “não matar” do Batman é algo que está impresso nele desde criança e que faz parte de seu estado mental, nunca tendo se desenvolvido totalmente, em certo sentido, da criança que viu seus pais serem assassinados no Beco do Crime.

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O Batman de Snyder mata, o de Morrison não

“O fato de Batman se colocar em perigo todas as noites, mas se recusar firmemente a matar, é um elemento essencial da psicose magnífica, horrível e infantil do personagem”, escreveu Morrison.

Há também a questão da linha entre o que o Batman faz e o que os vilões fazem. Os bandidos matam, o Batman não. Isso faz diferença, pelo menos para Bruce Wayne que, se algum dia ultrapassar os limites, não será melhor do que aqueles que mataram seus pais.

Versão de Snyder

Para Snyder, seus comentários são sobre a possibilidade de matar, e não sobre um código pessoal, como parte do que ele chamou anteriormente de sua “visão desconstrutivista” sobre os super-heróis.

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“As pessoas sempre dizem: ‘Batman não pode matar’. Então, Batman não pode matar é canônico. E eu digo: ‘Ok, bem, a primeira coisa que quero fazer quando você diz isso é ver o que acontece, ‘”Snyder disse durante uma entrevista no The Joe Rogan Experience. “E eles disseram, ‘Bem, não o coloque em uma situação em que ele tenha que matar alguém’, e eu, ‘Bem, é como se você estivesse protegendo seu Deus de uma forma estranha, certo? Você está tornando o seu Deus irrelevante.'”