Pobres coisas de Emma Stone acaba de ultrapassar um marco importante nas bilheterias antes do Oscar

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Fotos do holofote por Ryan Scott/fevereiro. 26 de outubro de 2024, 18h45 EST

Houve muitas notícias ruins de bilheteria nos primeiros meses de 2024. Dito isso, hoje traz uma pequena pepita bem-vinda, já que “Poor Things” da Searchlight Pictures ultrapassou oficialmente um marco bastante significativo. O filme, estrelado pela ganhadora do Oscar Emma Stone (“La La Land”) e dirigido por Yorgos Lanthimos (“A Favorita”), ultrapassou oficialmente US$ 100 milhões em todo o mundo. Isso o torna um dos indicados de melhor filme de maior sucesso, financeiramente falando, rumo à noite do Oscar, o que é um bom sinal para o futuro. Também é bom para o presente, por isso é bom para todos.

“Poor Things” já acumulou US$ 32,4 milhões no mercado interno, além de US$ 69,8 milhões internacionalmente, totalizando US$ 102,2 milhões em todo o mundo. Contra um orçamento de US$ 35 milhões, isso torna este um sucesso considerável e que se beneficiou muito nas últimas semanas com suas diversas indicações ao Oscar, principalmente a de Melhor Filme. Quando as indicações foram anunciadas pela primeira vez no mês passado, o filme havia arrecadado US$ 34 milhões desde que chegou em versão limitada no início de dezembro. Desde então, aumentou substancialmente esse total e ultrapassou “A Favorita” (US$ 95 milhões) como o filme de maior bilheteria de Lanthimos, o que não é pouca coisa.

Os únicos indicados para Melhor Filme este ano que arrecadaram mais foram “Barbie” (US$ 1,44 bilhão), “Oppenheimer” (US$ 960 milhões) e “Killers of the Flower Moon” (US$ 156 milhões). Mas todos os três filmes foram feitos com orçamentos muito maiores de cineastas de alto nível e/ou baseados em material pré-existente bem conhecido, especialmente “Barbie”. Sim, “Poor Things” é baseado em um romance de Alasdair Gray, mas não é exatamente um grande nome IP. Como resultado, isso funciona essencialmente como um filme “original” aos olhos do público que vai ao cinema – um filme que ganhou dinheiro com base no bom boca a boca (leia a crítica do filme aqui), no poder das estrelas e no burburinho da temporada de premiações. É isso que gostamos de ver.

Poor Things oferece esperança para o cinema sem franquia

Pobre Coisas Bella vestido preto

Imagens de holofote

O filme conta a história de Bella Baxter (Stone), uma jovem trazida de volta à vida por um cientista pouco ortodoxo chamado Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe). Sob a proteção de Baxter, Bella está ansiosa para aprender, mas foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado astuto e debochado. Livre dos preconceitos da sua época, ela cresce rapidamente no seu propósito de defender a igualdade e a libertação. Stone, além de estrelar, atua como produtora.

Na era da pandemia, tem havido muita preocupação com a sobrevivência de filmes como este. Mesmo antes da pandemia, Hollywood tendia cada vez mais não apenas para o território da franquia quando se tratava de lançamentos nos cinemas, mas também para o território limítrofe da franquia. Felizmente, vimos sinais de que os gostos do público estão mudando, sendo todo o fenômeno Barbenheimer uma peça-chave desse quebra-cabeça. Mas podemos até olhar para o vencedor de Melhor Filme do ano passado, “Everything Everywhere All at Once” (143 milhões de dólares em todo o mundo), como um sinal positivo também nesta área.

O fato é que o Oscar importa. Os estúdios ainda investem nesse tipo de filme, em grande parte porque esperam alcançar a glória de prêmios importantes. Mas ainda têm de fazer sentido financeiro em algum nível e, ultimamente, a situação parece cada vez mais sombria nesse aspecto. Porém, filmes como esse estão ajudando a mudar um pouco a narrativa. Por sua vez, se os filmes que as pessoas gostam e que realmente viram forem indicados, mais pessoas provavelmente assistirão ao Oscar. Como resultado, a saúde de todo o sistema é melhor.

Não esqueçamos também que a Disney agora possui a Searchlight Pictures (e o restante dos antigos ativos de mídia da Fox). Filmes como esse, tendo sucesso nos cinemas, não apenas garantem que a Disney continuará investindo neles, mas também significa que é menos provável que sejam despejados diretamente no Hulu. São boas notícias para todos.

“Poor Things” já está nos cinemas.